terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ontem















Ontem, condições dominavam minha cabeça.
Tenho medo de ficar frio, solido.
Eu juro que tento, mas não avanço.
Procuro a felicidade dos outros para me confortar.
Desliguei todas as luzes, claridade afeta o bom estar.
Um beijo na testa, agora você irá com o mundo selvagem.
Siga em frente, dê o seu melhor.
Acharei meu caminho novamente.
Tudo está diferente e eu não pertenço mais aos fatos.
Embora isso machuque, tenho dúvidas.
Agora você é gentil, mas eu me recordo...
Tanto do fogo sutil quanto das rajadas amargas.
Uns momentos tão profundos que dói de olhar.
Não, você não pode mais entrar.
Pois você é o maior de todos.
O maior de todos os desastres.

Olhei o vento soprá-lo.

Tudo seria ontem.
Boa parte era para ser ontem.
Era 22.

Kin.

2 comentários:

  1. E rendeu boas escritas, ao menos poéticas. Poéticas e que despertaram a admiração grande desse amigo-irmão. Escreve lindo.
    E o que você sente é forte o suficiente para transformar-se nisso.

    O vento é traiçoeiro: às vezes a gente nem percebe quem ele tá levando, falo verdade.

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  2. Não, as lembranças e aquele, lógico, aquele dia... vão está em nossa vida por um longo periodo, mais ao longo tudo vai degenerando!
    Tudo vai virar liquido e vai ser derramado ao longo dos dias!

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